terça-feira, 31 de março de 2009

Lideranças do Róger e comunidade de Várzea Nova conhecem diagnóstico de Claim

A última sexta-feira, dia 27, foi bastante movimentada no Projeto Claim em João Pessoa e em Santa Rita. Neste dia, duas comunidades tiveram a oportunidade de conhecer os dados do diagnóstico realizado por Claim, que desenhou o perfil de cada uma das cinco comunidades atendidas e levantou quais as principais queixas de seus moradores em relação às condições em que vivem. É a partir destas apresentações que cada comunidade terá informações para construir um plano de Advocacy, com o objetivo de articular o poder público para que os principais problemas detectados sejam sanados.


À tarde, na Casa Pequeno Davi, quem conheceu os dados foram as mulheres que compõem um grupo de lideranças do Róger. Diante do que foi exposto pela equipe do projeto, formada na Casa pela técnica Denise Oliveira e o articulador político Mirley Jonnes, o grupo confirmou as impressões do diagnóstico. "Esses números são bons porque mostram que todo mundo está pensando parecido e que temos que ter consciência de que os problemas são de todos", observou Neide, uma das participantes. Depois de discutir o assunto com as lideranças, a Casa apresenta os dados à comunidade, numa grande reunião marcada para o próximo dia 7 de abril, de onde deve sair uma prioridade a ser tratada e uma comissão para estudar melhor a questão e elaborar o plano.

Horas mais tarde, à noite, foi a comunidade de Várzea Nova que lotou o pátio da casa da Pastoral do Menor em Várzea Nova, Santa Rita. Cerca de 60 moradores/as compareceram ao local para assistir à apresentação dos dados, feita pela técnica da Pastoral do Menor Themis Gondim, e dar sugestões do que pode ser feito. O principal problema apontado pela comunidade foi realcionado à saúde e muitos casos foram relatados sobre as dificuldades de acesso ao estes serviços na região. O grupo também destacou a questão da violência, mas a comissão formada por oito pessoas vai se aprofundar no tema e propor intervenções e ver quais são as mais viáveis e eficientes.
A comunidade Boa Vista, em João Pessoa, foi a primeira a conhecer seu diagnóstico. Veja como foi.

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