sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Jogos sobre Direitos Humanos: Sugestões da Colômbia (Jogo dos Sete Erros)

Quem no Projeto Claim não enfrenta o desafio de usar formas criativas para ajudar as crianças e adolescentes a aprenderem sobre seus direitos, levante a mão! E como o blog do projeto sabe que novas idéias são sempre bem vindas na hora de elaborar as atividades com esta turma, fomos buscar na equipe da Colômbia algumas inspirações. Lá, eles criaram uma série de joguinhos que podem ser adequados à realidade e à legislação brasileira, se transformando numa forma divertida de tratar dos direitos dentro de sala.

A partir desta semana, a cada sexta-feira, nosso espaço virtual vai apresentar uma destas propostas experimentadas e aprovadas pela equipe colombiana. Para os educadores brasileiros, é hora de colocar a mão na massa e criar seus próprios kits. Aproveitem!

Iguais, porém diferentes – Para começar, um jogo bem simples e também bastante conhecido, mas que pode auxiliar a trabalhar o tema “Iguais, porém diferentes”. Recorte o jogo dos Sete Erros, que é publicado em revistinhas de passatempo e também pode ser encontrado facilmente nos jornais diários. Faça cópias do jogo ou reúna um número suficiente para que toda a turma possa participar da brincadeira (de forma individual ou em grupos). Cole os jogos em cartelinhas de cartolina colorida e distribua com a turma, convidando todos/as a descobrirem as diferenças entre os desenhos.

Além de estimular a observação atenta das crianças e adolescentes, após a conclusão da atividade é possível provocar uma discussão interessante sobre diferenças e semelhanças e algumas questões podem ser abordadas, como:

· Apesar de parecerem iguais, os desenhos têm diferenças. Isso também acontece na vida da gente?
· O fato dos desenhos apresentarem algumas diferenças entre eles os torna completamente diferentes?
· Qual a importância da diferença?
· E qual a importância das semelhanças?
· Em nossa turma, quais as diferenças e semelhanças entre nossos coleguinhas?
· Como devemos conviver com elas?
· Apesar de diferentes, podemos nos sentir iguais uns aos outros?
· E em relação aos nossos direitos: somos iguais ou diferentes?
· Em que situações somos iguais?
· Em que situações somos diferentes?

A condução da discussão vai depender das respostas apresentadas pelas crianças e adolescentes e da capacidade do/a educador/a de proporcionar um momento em que eles/as reflitam sobre o tema.

Semana que vem tem mais. Aguardem!

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