O blog de Claim traz mais uma sugestão de joguinho criado pelo projeto na Colômbia e que pode ser usado com as devidas adaptações para o público no Brasil. Desta vez, a brincadeira tem o objetivo de estimular a criatividade das crianças e adolescentes atendidos/as pelas entidades, mas também provocar uma conversa animada sobre direitos. Adaptado do Tangram, um quebra cabeça chinês cujo nome significa "7 tábuas da sabedoria", pode ser jogado individualmente, mas também em grupos, o que pode colaborar para a discussão entre os participantes.
O jogo tem sete peças chamadas de tans, com tamanhos variados, que podem ser posicionadas de maneira a formar um quadrado: cinco triângulos de vários tamanhos, um quadrado e um paralelogramo. Além do quadrado, diversas outras formas e desenhos podem ser obtidas, sempre usando todas as peças.
O desafio com os grupos é, usando as peças do Tangram, fazer desenhos que representem expressões relacionadas aos direitos com que eles/as já tenham alguma familiaridade. Para isso, o/a educador/a pode criar cartas com material resistente (cartão, cartolina, etc.) com os termos a serem usados e colocá-las em pilhas voltadas para baixo para que eles sejam sorteados na hora da brincadeira. E a partir da apresentação dos desenhos, o grupo sem querer vai estar debatendo seus conhecimentos sobre aquele direito, oportunidade também de tirar dúvidas e esclarecer pontos não muito claros.
Quem tiver ideias com esta e queira compartilhar com outros/as educadores/as, é só enviar uma breve explicação junto com uma foto do jogo para o endereço projetoclaim@yahoo.com.br e nós publicaremos aqui neste espaço, dando os devidos créditos. Quem se interessar, pode dar uma olhadinha nas outras brincadeiras que já foram publicadas, como o caminho dos direitos , o dominó e o dos sete erros. Semana que vem tem mais!
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Público de Claim Colômbia luta por saneamento e educação de qualidade em Ibagué
A proteção e conservação de dois rios que cortam as comunidades de Tierra Firme e Nuevo Amanecer, na cidade de Ibagué, Tolima, na Colômbia, é a bandeira dos/as moradores/as, público do projeto Claim no país. Desde o ano passado, eles/as iniciaram uma mobilização e nas últimas semanas têm se articulado para pressionar o governo a tomar providências em relação à poluição que afeta a qualidade da água e, por consequência, a saúde das famílias. Diante das respostas insatisfatórias do governo, as comunidades criaram uma comissão de moradores para acompanhar os encaminhamentos, principalmente a qualidade das obras de infraestrutura que serão feitas.
E no último dia 18, as comunidade de Tierra Firme e Nuevo Amanecer solicitaram ao projeto Claim o apoio para uma ação em defesa dos direitos das crianças, especialmente das 550 que são atendidas pela Escola Pancade, em Ibagué, Colômbia, um terço delas moradoras dos dois bairros mobilizados. De acordo com o relato da equipe Claim Colômbia, elas não estão tendo acesso a uma educação plena e de qualidade. Uma visita de Concern Universal ao local detectou as péssimas condições de infraestrutura, além da falta de professores e outros problemas. Comunidade e professores acreditam que é necessário discutir a situação com o poder público. Para a diretora da escola, professora Carmenza Barragán, “criar um comitê de amor pela unidade é o primeiro passo para que haja gestão e acompanhamento e se possa melhorar as condições da escola”.
A íntegra do relato da Colômbia pode ser conferido aqui.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Jogos sobre Direitos Humanos: Sugestões da Colômbia (Dominó)
Mais uma semana, mais uma sugestão de joguinho que foi produzido pelos/as educadores/as do Projeto Claim na Colômbia e que pode ser adaptado para o Brasil. Desta vez, a inspiração é o bom e velho Dominó, um dos jogos mais antigos que a humanidade conhece. No jogo tradicional, 28 peças em formato retangular são divididos por uma linha em duas metades e em cada uma destas metades é colocado um número variado de pontinhos, de zero a seis, fazendo todas as combinações possíveis entre os números de cada metade.
No caso do jogo para trabalhar os Direitos Humanos, substitua os pontinhos tradicionais por leis e suas aplicações. Para jogar, é preciso conhecer esta relação para conseguir combinar leis com leis ou leis com aplicações. Por exemplo: seu um jogador coloca uma “pedra” com a sigla ECA, o próximo jogador pode jogar outra pedra com a mesma sigla ou com a aplicação “protege os direitos das crianças e adolescentes”. A brincadeira é parecida com dominós já usados em sala de aula, em que as crianças precisam saber combinar pares de animais ou de objetos complementares, por exemplo.
A brincadeira segue até um dos jogadores não ter mais peças e pode ser um ótimo estímulo para exercitar conteúdos de oficinas realizadas anteriormente, já que ajuda a memorizar e aproveita para tirar dúvidas. O conteúdo pode explorar qualquer legislação, desde que a turma já tenha trabalhado com ela. E as peças podem ser produzidas em material simples, como cartão, desde que seja resistente suficiente para agüentar a brincadeira.
Se você também tem sugestões de brincadeiras, jogos e dinâmicas para trabalhar os Direitos Humanos com crianças, adolescentes ou adultos, tire uma foto e envie uma explicação rápida para ser publicada no blog de Claim. O material pode ser enviado para o endereço projetoclaim@yahoo.com.br. Enquanto isso, confira as outras sugestões feitas pela equipe colombiana: o jogos dos sete erros e o caminho dos direitos. Até a próxima semana.
No caso do jogo para trabalhar os Direitos Humanos, substitua os pontinhos tradicionais por leis e suas aplicações. Para jogar, é preciso conhecer esta relação para conseguir combinar leis com leis ou leis com aplicações. Por exemplo: seu um jogador coloca uma “pedra” com a sigla ECA, o próximo jogador pode jogar outra pedra com a mesma sigla ou com a aplicação “protege os direitos das crianças e adolescentes”. A brincadeira é parecida com dominós já usados em sala de aula, em que as crianças precisam saber combinar pares de animais ou de objetos complementares, por exemplo.
A brincadeira segue até um dos jogadores não ter mais peças e pode ser um ótimo estímulo para exercitar conteúdos de oficinas realizadas anteriormente, já que ajuda a memorizar e aproveita para tirar dúvidas. O conteúdo pode explorar qualquer legislação, desde que a turma já tenha trabalhado com ela. E as peças podem ser produzidas em material simples, como cartão, desde que seja resistente suficiente para agüentar a brincadeira.
Se você também tem sugestões de brincadeiras, jogos e dinâmicas para trabalhar os Direitos Humanos com crianças, adolescentes ou adultos, tire uma foto e envie uma explicação rápida para ser publicada no blog de Claim. O material pode ser enviado para o endereço projetoclaim@yahoo.com.br. Enquanto isso, confira as outras sugestões feitas pela equipe colombiana: o jogos dos sete erros e o caminho dos direitos. Até a próxima semana.
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terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Direito à Saúde - A ser atendido sem discriminação
Dando continuidade à série sobre os Direitos do usuário do SistemaÚnico de Saúde (SUS), blog de Claim hoje fala do terceiro princípio do Direito à Saúde no Brasil, que diz respeito à humanização do atendimento nas unidades de saúde pública.
De acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, elaborada pelo Ministério da Saúde, todo cidadão tem o direito de receber atendimento médico sem nenhum preconceito de raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde ou nível social.
Os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde devem ter os nomes bem visíveis no crachá para que você possa saber identificá-los. Quem está cuidando de você deve respeitar seu corpo, sua intimidade, sua cultura e religião, seus segredos, suas emoções e sua segurança.
A versão na íntegra da carta também está disponível na Internet. Veja aqui.
De acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, elaborada pelo Ministério da Saúde, todo cidadão tem o direito de receber atendimento médico sem nenhum preconceito de raça, cor, idade, orientação sexual, estado de saúde ou nível social.
Os médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde devem ter os nomes bem visíveis no crachá para que você possa saber identificá-los. Quem está cuidando de você deve respeitar seu corpo, sua intimidade, sua cultura e religião, seus segredos, suas emoções e sua segurança.
A versão na íntegra da carta também está disponível na Internet. Veja aqui.
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Educadores/as conhecem técnicas de Advocacy
Com o objetivo de conhecer melhor como funciona um plano de Advocacy, um grupo de educadores do Projeto Claim se reuniu nesta quinta-feira, 12, para participar de uma oficina realmente prática sobre o tema.
Eles/as puderam refletir sobre as formas de abordar e influenciar quem tem nas mãos o poder de mudar a realidade que eles/as consideram problemática, além de entender melhor como definir qual é de fato o problema, suas causas e efeitos.
A oficina foi facilitada pela coordenadora do projeto, Angela Brightling, e reuniu participantes que atuam diretamente com as lideranças comunitárias nas três entidades envolvidas em Claim.
De forma prática, eles/as experimentaram a construção dos primeiros dois passos de Advocacy e perceberam as dificuldades que poderão ter no trabalho junto com os públicos. A atividade, que aconteceu no Xênius Hotel, em João Pessoa, terá continuidade no dia 12 de março.
Jogos sobre Direitos Humanos: Sugestões da Colômbia (Caminho dos Direitos)
É dia de jogos pra trabalhar temáticas relacionadas aos Direitos Humanos! E o blog de Claim avisa aos/às educadores/as do projeto no Brasil: quem tiver outras sugestões, como estas oferecidas por Claim Colômbia, pode enviar para o e-mail projetoclaim@yahoo.com.br com a explicação e fotos para que a gente possa publicar também. Por hora, seque mais uma ideia colombiana.
Direitos das crianças e adolescentes – Toda criança/adolescente adora aqueles jogos com caminhos que devem ser percorridos casa a casa, com perguntas, tarefas e castigos ao longo do caminho. E foi pensando nisso que a equipe da Colômbia criou um percurso que ajuda a turma a refletir sobre seus direitos, mas que também pode ser adaptado para outros temas, desde que sejam feitas perguntas adequadas.
A montagem do jogo é simples: em um pedaço de folha de cartolina (o tamanho varia de acordo com o tempo que o/a educador/a deseja dedicar à brincadeira), desenhe um retângulo composto de quadradinhos que vão representar as casinhas e os numere (veja a foto). Para jogos com 40 casinhas, espalhe no meio do jogo: sete casinhas com grandes interrogações, cinco com desenhos de lâmpadas, seis com a palavra “Direitos”, quatro com escadas ligando para uma casa mais à frente no jogo e outras duas com escorregadores que levam a casinhas para trás. Inclua também duas casas com a mensagem “avance três casas” e outras duas com “volte três casas”.
Será preciso usar um dado, que pode ser confeccionado junto com a turma em papel firme, objetos que representem a caminhada dos/as participantes. Pensando de forma sustentável, pode-se pintar tampinhas de garrafa, por exemplo, em várias cores, ou algum outro tipo de sucata.
Legenda:
Interrogação – o/a jogador/a da vez deve responder uma pergunta relacionada ao tema escolhido
Lâmpada – deve responder a perguntas sobre temas transversais
Direitos – deve ser motivado/a a fazer uma reflexão específica sobre o tema escolhido
Escada – sobe direto para a casa com que a escada faz ligação
Escorregador – desce para a casa com que o escorregador faz ligação
As perguntas e temas motivadores devem ser escritos em cartõezinhos de papel colorido (que fazer com papel reciclado?), sempre apontando também a resposta embaixo. No verso, coloque os mesmos desenhos usados no percurso, de acordo com a legenda acima. Assim, a cada vez que o/a participante chegar a uma casa com interrogação, outro/a participante pega uma carta com uma interrogação, vira e faz a pergunta da vez. Assim, podem ser feitos conjuntos de cartas para temas diferentes, usando o resto da estrutura sempre que necessário.
Boa diversão e até semana que vem!
Direitos das crianças e adolescentes – Toda criança/adolescente adora aqueles jogos com caminhos que devem ser percorridos casa a casa, com perguntas, tarefas e castigos ao longo do caminho. E foi pensando nisso que a equipe da Colômbia criou um percurso que ajuda a turma a refletir sobre seus direitos, mas que também pode ser adaptado para outros temas, desde que sejam feitas perguntas adequadas.
A montagem do jogo é simples: em um pedaço de folha de cartolina (o tamanho varia de acordo com o tempo que o/a educador/a deseja dedicar à brincadeira), desenhe um retângulo composto de quadradinhos que vão representar as casinhas e os numere (veja a foto). Para jogos com 40 casinhas, espalhe no meio do jogo: sete casinhas com grandes interrogações, cinco com desenhos de lâmpadas, seis com a palavra “Direitos”, quatro com escadas ligando para uma casa mais à frente no jogo e outras duas com escorregadores que levam a casinhas para trás. Inclua também duas casas com a mensagem “avance três casas” e outras duas com “volte três casas”.
Será preciso usar um dado, que pode ser confeccionado junto com a turma em papel firme, objetos que representem a caminhada dos/as participantes. Pensando de forma sustentável, pode-se pintar tampinhas de garrafa, por exemplo, em várias cores, ou algum outro tipo de sucata.
Legenda:
Interrogação – o/a jogador/a da vez deve responder uma pergunta relacionada ao tema escolhido
Lâmpada – deve responder a perguntas sobre temas transversais
Direitos – deve ser motivado/a a fazer uma reflexão específica sobre o tema escolhido
Escada – sobe direto para a casa com que a escada faz ligação
Escorregador – desce para a casa com que o escorregador faz ligação
As perguntas e temas motivadores devem ser escritos em cartõezinhos de papel colorido (que fazer com papel reciclado?), sempre apontando também a resposta embaixo. No verso, coloque os mesmos desenhos usados no percurso, de acordo com a legenda acima. Assim, a cada vez que o/a participante chegar a uma casa com interrogação, outro/a participante pega uma carta com uma interrogação, vira e faz a pergunta da vez. Assim, podem ser feitos conjuntos de cartas para temas diferentes, usando o resto da estrutura sempre que necessário.
Boa diversão e até semana que vem!
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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Claim Colômbia recebe visita de Claim Brasil e discute intercâmbio
A última semana do mês de Janeiro passado foi marcada por um encontro entre os dois países realizadores do Prometo Claim: Brasil e Colombia puderam trocar experiências durante a visita da diretora da Concern Universal Brasil, Angela Brightling, às instalações de Concern Universal Colombia. A visita, que durou uma semana, tinha como finalidade “sintonizar” as ações do projetos nos dois países, além de promover uma troca de experiencias, metodologías e ferramentas didáticas. Angela também teve a oportunidade de apresentar os resultados obtidos e as lições aprendidas em terras brasileiras, assim como pôde ver de perto estes mesmos resultados que estão sendo alcançados entre os colombianos.
Toda a conversa foi permeada por idéias para a sistematização da experiência e sua publicação, que deve acontecer em 2010, depois que as ações previstas forem concluídas. Ficou claro que esta publicação deverá ressaltar os conceitos que norteiam o projeto, histórias de vida de beneficiários, experiências exitosas e o significado do intercâmbio que está sendo promovido entre as comunidades envolvidas. Também se pensou em criar um capítulo com fotografias que apresentem como as comunidades eram antes e o depois da intervenção.
Toda a conversa foi permeada por idéias para a sistematização da experiência e sua publicação, que deve acontecer em 2010, depois que as ações previstas forem concluídas. Ficou claro que esta publicação deverá ressaltar os conceitos que norteiam o projeto, histórias de vida de beneficiários, experiências exitosas e o significado do intercâmbio que está sendo promovido entre as comunidades envolvidas. Também se pensou em criar um capítulo com fotografias que apresentem como as comunidades eram antes e o depois da intervenção.
Outra conclusão da visita é que as estratégias de intercâmbio precisam ser fortalecidas e algumas idéias já foram lançadas. Para começar, a Colômbia vai enviar boletins semanais para o Brasil, para que as notícias sejam publicadas no blog. Outra sugestão foi estabelecer uma data para que, no mesmo dia, os grupos atendidos por Claim em um país possam conhecer a cultura do outro. A visita também serviu para analisar e consolidar uma estratégia regional para a Concern Universal na América Latina.
Planejamento
Esta semana, até o próximo dia 13, Claim Colômbia está realizando o planejamento para 2009 nas 15 localidades atendidas pelo projeto: Alpujarra, Alvarado, Anzoátegui, Cajamarca, Coello, Dolores, Ibagué, Piedras, Purificación, Playa Rica, San Luis, Santa Isabel, Roncesvalles, Rovira, Valle de San Juan y Venadillo. Também está na pauta a estratégia que será traçada para estabelecer acordos com os organismos governamentais para fortalecer o processo iniciado com Claim.
Esta semana, até o próximo dia 13, Claim Colômbia está realizando o planejamento para 2009 nas 15 localidades atendidas pelo projeto: Alpujarra, Alvarado, Anzoátegui, Cajamarca, Coello, Dolores, Ibagué, Piedras, Purificación, Playa Rica, San Luis, Santa Isabel, Roncesvalles, Rovira, Valle de San Juan y Venadillo. Também está na pauta a estratégia que será traçada para estabelecer acordos com os organismos governamentais para fortalecer o processo iniciado com Claim.
Fonte: BOLETÍN SEMANAL CLAIM –COLOMBIA, com tradução livre de Aline Oliveira
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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Direito à Saúde - A ter um atendimento com qualidade
O segundo princípio do Direito à Saúde no Brasil, que o blog de Claim está apresentando a cada semana, está diretamente relacionado com a qualidade do atendimento prestado.
De acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, elaborada pelo Ministério da Saúde, você tem o direito de receber informações claras sobre o seu estado de saúde. Seus parentes também têm o direito de receber informações sobre seu estado.
Além disso, você também tem o direito a anestesia
e a remédios para aliviar a dor e
o sofrimento quando for preciso.
E não esqueça: toda receita médica deve ser escrita
de modo claro e que permita sua leitura.
A versão na íntegra da carta também está disponível na Internet. Veja aqui.
De acordo com a Carta dos Direitos dos Usuários do SUS, elaborada pelo Ministério da Saúde, você tem o direito de receber informações claras sobre o seu estado de saúde. Seus parentes também têm o direito de receber informações sobre seu estado.
Além disso, você também tem o direito a anestesia
e a remédios para aliviar a dor e
o sofrimento quando for preciso.
E não esqueça: toda receita médica deve ser escrita
de modo claro e que permita sua leitura.
A versão na íntegra da carta também está disponível na Internet. Veja aqui.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Jogos sobre Direitos Humanos: Sugestões da Colômbia (Jogo dos Sete Erros)
Quem no Projeto Claim não enfrenta o desafio de usar formas criativas para ajudar as crianças e adolescentes a aprenderem sobre seus direitos, levante a mão! E como o blog do projeto sabe que novas idéias são sempre bem vindas na hora de elaborar as atividades com esta turma, fomos buscar na equipe da Colômbia algumas inspirações. Lá, eles criaram uma série de joguinhos que podem ser adequados à realidade e à legislação brasileira, se transformando numa forma divertida de tratar dos direitos dentro de sala.
A partir desta semana, a cada sexta-feira, nosso espaço virtual vai apresentar uma destas propostas experimentadas e aprovadas pela equipe colombiana. Para os educadores brasileiros, é hora de colocar a mão na massa e criar seus próprios kits. Aproveitem!
Iguais, porém diferentes – Para começar, um jogo bem simples e também bastante conhecido, mas que pode auxiliar a trabalhar o tema “Iguais, porém diferentes”. Recorte o jogo dos Sete Erros, que é publicado em revistinhas de passatempo e também pode ser encontrado facilmente nos jornais diários. Faça cópias do jogo ou reúna um número suficiente para que toda a turma possa participar da brincadeira (de forma individual ou em grupos). Cole os jogos em cartelinhas de cartolina colorida e distribua com a turma, convidando todos/as a descobrirem as diferenças entre os desenhos.
Além de estimular a observação atenta das crianças e adolescentes, após a conclusão da atividade é possível provocar uma discussão interessante sobre diferenças e semelhanças e algumas questões podem ser abordadas, como:
· Apesar de parecerem iguais, os desenhos têm diferenças. Isso também acontece na vida da gente?
· O fato dos desenhos apresentarem algumas diferenças entre eles os torna completamente diferentes?
· Qual a importância da diferença?
· E qual a importância das semelhanças?
· Em nossa turma, quais as diferenças e semelhanças entre nossos coleguinhas?
· Como devemos conviver com elas?
· Apesar de diferentes, podemos nos sentir iguais uns aos outros?
· E em relação aos nossos direitos: somos iguais ou diferentes?
· Em que situações somos iguais?
· Em que situações somos diferentes?
A condução da discussão vai depender das respostas apresentadas pelas crianças e adolescentes e da capacidade do/a educador/a de proporcionar um momento em que eles/as reflitam sobre o tema.
Semana que vem tem mais. Aguardem!
A partir desta semana, a cada sexta-feira, nosso espaço virtual vai apresentar uma destas propostas experimentadas e aprovadas pela equipe colombiana. Para os educadores brasileiros, é hora de colocar a mão na massa e criar seus próprios kits. Aproveitem!
Iguais, porém diferentes – Para começar, um jogo bem simples e também bastante conhecido, mas que pode auxiliar a trabalhar o tema “Iguais, porém diferentes”. Recorte o jogo dos Sete Erros, que é publicado em revistinhas de passatempo e também pode ser encontrado facilmente nos jornais diários. Faça cópias do jogo ou reúna um número suficiente para que toda a turma possa participar da brincadeira (de forma individual ou em grupos). Cole os jogos em cartelinhas de cartolina colorida e distribua com a turma, convidando todos/as a descobrirem as diferenças entre os desenhos.
Além de estimular a observação atenta das crianças e adolescentes, após a conclusão da atividade é possível provocar uma discussão interessante sobre diferenças e semelhanças e algumas questões podem ser abordadas, como:
· Apesar de parecerem iguais, os desenhos têm diferenças. Isso também acontece na vida da gente?
· O fato dos desenhos apresentarem algumas diferenças entre eles os torna completamente diferentes?
· Qual a importância da diferença?
· E qual a importância das semelhanças?
· Em nossa turma, quais as diferenças e semelhanças entre nossos coleguinhas?
· Como devemos conviver com elas?
· Apesar de diferentes, podemos nos sentir iguais uns aos outros?
· E em relação aos nossos direitos: somos iguais ou diferentes?
· Em que situações somos iguais?
· Em que situações somos diferentes?
A condução da discussão vai depender das respostas apresentadas pelas crianças e adolescentes e da capacidade do/a educador/a de proporcionar um momento em que eles/as reflitam sobre o tema.
Semana que vem tem mais. Aguardem!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Direito à Saúde - De ser atendido com ordem e organização
Para começar 2009 retomando o ritmo de 2008, o blog do Projeto Claim reinicia suas séries de matérias sobre direitos, oferecendo aos educadores que atuam junto aos públicos alvo (crianças, adolescentes e lideranças) mais algumas sufestões de como abordar o tema dentro de sala. Desta vez, iniciamos a série sobre Direito à Saúde, reservando seis semanas para tratar do assunto, uma para cada prinícipio previsto pela "Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde", elaborada em 1990 pelo Governo Federal.
Com a intenção de tornar estes princípios mais populares, o Ministério da Saúde elaborou em 2006 uma cartilha, que inspira esta série, e que está disponível no site do órgão para download. Ricamente ilustrada, a cartilha é um bom recurso para ser levado para sala de aula, ajudando na discussão com todas as faixas etárias.
O primeiro princípio diz que todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização. Quem estiver em estado grave e/ou maior sofrimento deve ser atendido primeiro. E é garantido a todos o fácil acesso aos postos de saúde, especialmente para portadores de deficiência, gestantes e idosos.
Com a intenção de tornar estes princípios mais populares, o Ministério da Saúde elaborou em 2006 uma cartilha, que inspira esta série, e que está disponível no site do órgão para download. Ricamente ilustrada, a cartilha é um bom recurso para ser levado para sala de aula, ajudando na discussão com todas as faixas etárias.
O primeiro princípio diz que todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização. Quem estiver em estado grave e/ou maior sofrimento deve ser atendido primeiro. E é garantido a todos o fácil acesso aos postos de saúde, especialmente para portadores de deficiência, gestantes e idosos.
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