Os próprios moradores reclamam das condições em que o prédio vem funcionando, com uma grande quantidade de infiltrações em quase todas as salas, especialmente nas de vacina e de esterilização, o que coloca em risco a higiene e a segurança dos procedimentos. Além disso, há um grande acúmulo de mato ao redor da unidade, o que também representa risco à saúde de quem trabalha ou é usuário do local.
A audiência desta sexta-feira e as propostas que serão apresentadas são fruto do Plano de Advocacy, acompanhado pelo Projeto Claim, cuja discussão foi iniciada no mês de março entre os moradores, tendo como base o diagnóstico realizado no bairro. A pesquisa, que revelou como a população vê a prestação dos serviços básicos na região, indicou que 48% da comunidade acha que o atendimento no PSF local é ruim e quase 40% avalia que a unidade não atende às necessidades dos moradores.
As queixas também estão relacionadas com as visitas domiciliares, já que quase 47% disse que não recebia ou nem lembrava quando elas aconteciam. Mais de 80% dos moradores não participa de reuniões promovidas pelo programa, a maioria porque não sabe quando elas acontecem ou porque não gosta do formato da atividade. O pedido da comunidade para que estes problemas sejam resolvidos tem como base a própria Constituição Federal, que responsabiliza os municípios pela oferta de atendimento básico em saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário