Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal da Bahia detectou um quadro lamentável nas escolas da rede pública de Salvador: pisos estragados, paredes e corredores sujos, janelas mal conservadas; reservatório de água rachado, com risco de desabar sobre os alunos; salas da direção e dos professores pequenas e usadas, também, como depósito de material; área externa da escola sem nenhuma segurança, um muro iniciado e não concluído; tubulação de esgoto sanitário situada em nível mais baixo que o da rua, causando freqüentes alagamentos em dias de chuva; acúmulo de carteiras velhas e estragadas nas salas de aula; espaço externo da escola sem uso, devido a buracos e sujeira; presença de cartazes velhos e sujos nas paredes; desorganização no horário da merenda, provocando sujeira com copos, papéis e mesmo restos de alimentos jogados nas salas e nos corredores.
Este quadro, no entanto, não é singular. Também na Paraíba estes problemas podem ser facilmente observados em várias escolas, influenciando diretamente na qualidade da educação que estas unidades oferecem a seus alunos, já que o ambiente físico escolar é o sexto indicador de qualidade na educação. Por isso, manter este ambiente atrativo, saudável e propício para a aprendizagem é um desafio para os gestores, que devem, entre outras coisas, ficar atentos ao bom aproveitamento dos recursos existentes – garantindo sempre que eles atendam às necessidades da comunidade escolar.
Três conceitos, portanto, devem fazer parte das prioridades relacionadas ao ambiente: é preciso que o material seja suficiente em quantidade, tenha qualidade adequada para o seu uso e que também seja bem usado, de forma eficiente e sempre sendo valorizado. A publicação completa dos Indicadores de Qualidade em Educação está disponível para download no site da Ação Educativa.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
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