A cada mil crianças nascidas vivas na Paraíba, 19 morrem antes de completar um ano. Este foi o índice de mortalidade infantil observado pelo Ministério da Saúde no ano passado no Estado, o que representa uma queda de quase 80% no índice registrado em 1989, quando mais de 85 crianças paraibanas morriam a cada mil nascidas vivas. Mesmo assim, o número ainda é um desafio: as crianças continuam morrendo por falta de alimentação adequada (para elas e suas mães) e de condições de higiene adequadas, que deveriam ser garantidas por obras de infra-estrutura básicas.
Apesar disso, a Paraíba está, ao lado de Pernambuco, na liderança do ranking dos estados com maior proporção de municípios com problemas relacionados a saneamento básico e mortalidade infantil. De acordo com o IBGE, cada cinco cidades brasileiras com taxa de mortalidade infantil acima de 40 por mil, um está na Paraíba, somando 107 paraibanas nesta lista no total. Apesar da tendência de queda, os indicadores aumentam quando as condições ambientais são inadequadas. Na situação de domicílios inadequados, por exemplo, a mortalidade de menores de cinco anos por mil nascidos vivos cresce e chega 69,0 por mil.
É por isso que um dos Objetivos do Milênio se concentra nesta questão: reduzir a atual taxa nacional de 27,8 para cada mil. E para isso, o Instituto Faça Parte convida os educadores a fazer campanhas para mostrar:
* Como as vacinas protegem o bebê;
* Como a higiene pode evitar algumas doenças;
* Nutrição adequada para o bebê;
* Importância do aleitamento materno.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
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