Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas regiões metropolitanas brasileiras deu conta que em Recife uma em cada três mulheres trabalhadoras empregadas não tem carteira assinada. Entre os homens, este número cai para um em cada cinco e esta é apenas uma das demonstrações de como as mulheres estão em desvantagem no mercado de trabalho, já que no país, elas chegam a ganhar até 40% menos do que eles para exercer a mesma função.
Mas as desigualdades não estão restritas ao ambiente de trabalho, já que a violência ainda assola a metade feminina da população brasileira. Um levantamento feito pela Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal, para marcar a passagem do primeiro aniversário da Lei Maria da Penha apontou que a Paraíba registra 39,2 atendimentos para cada 50 mil habitantes. E é preciso lembrar que este número não representa a totalidade das agressões, já que muitas mulheres continuam calando diante da violação de seus direitos, quase sempre por medo.
Este quadro motiva as Nações Unidas a considerar que a Igualdade entre sexos e a valorização da mulher deve ser um dos Objetivos do Milênio, e deve ser mudado até 2015. A proposta é fazer com que as mulheres de fato tenham acesso a direitos que foram conquistados no papel, mas que continuam sendo negados ao longo dos anos. Por isso o Instituto Faça Parte sugere que:
* Sejam feitas visitas às Câmaras Municipais e entrevistas com as vereadoras para conhecer suas propostas para ajudar as mulheres de sua cidade;
* Divulgar que existem, nas grandes cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico;
* Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres; * Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
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