segunda-feira, 25 de agosto de 2008

ODM 4 - Reduzir a mortalidade infantil

A cada mil crianças nascidas vivas na Paraíba, 19 morrem antes de completar um ano. Este foi o índice de mortalidade infantil observado pelo Ministério da Saúde no ano passado no Estado, o que representa uma queda de quase 80% no índice registrado em 1989, quando mais de 85 crianças paraibanas morriam a cada mil nascidas vivas. Mesmo assim, o número ainda é um desafio: as crianças continuam morrendo por falta de alimentação adequada (para elas e suas mães) e de condições de higiene adequadas, que deveriam ser garantidas por obras de infra-estrutura básicas.

Apesar disso, a Paraíba está, ao lado de Pernambuco, na liderança do ranking dos estados com maior proporção de municípios com problemas relacionados a saneamento básico e mortalidade infantil. De acordo com o IBGE, cada cinco cidades brasileiras com taxa de mortalidade infantil acima de 40 por mil, um está na Paraíba, somando 107 paraibanas nesta lista no total. Apesar da tendência de queda, os indicadores aumentam quando as condições ambientais são inadequadas. Na situação de domicílios inadequados, por exemplo, a mortalidade de menores de cinco anos por mil nascidos vivos cresce e chega 69,0 por mil.

É por isso que um dos Objetivos do Milênio se concentra nesta questão: reduzir a atual taxa nacional de 27,8 para cada mil. E para isso, o Instituto Faça Parte convida os educadores a fazer campanhas para mostrar:
* Como as vacinas protegem o bebê;
* Como a higiene pode evitar algumas doenças;
* Nutrição adequada para o bebê;
* Importância do aleitamento materno.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ODM 3 - Igualdade entre os sexos e valorização da mulher

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas regiões metropolitanas brasileiras deu conta que em Recife uma em cada três mulheres trabalhadoras empregadas não tem carteira assinada. Entre os homens, este número cai para um em cada cinco e esta é apenas uma das demonstrações de como as mulheres estão em desvantagem no mercado de trabalho, já que no país, elas chegam a ganhar até 40% menos do que eles para exercer a mesma função.

Mas as desigualdades não estão restritas ao ambiente de trabalho, já que a violência ainda assola a metade feminina da população brasileira. Um levantamento feito pela Central de Atendimento à Mulher, do Governo Federal, para marcar a passagem do primeiro aniversário da Lei Maria da Penha apontou que a Paraíba registra 39,2 atendimentos para cada 50 mil habitantes. E é preciso lembrar que este número não representa a totalidade das agressões, já que muitas mulheres continuam calando diante da violação de seus direitos, quase sempre por medo.

Este quadro motiva as Nações Unidas a considerar que a Igualdade entre sexos e a valorização da mulher deve ser um dos Objetivos do Milênio, e deve ser mudado até 2015. A proposta é fazer com que as mulheres de fato tenham acesso a direitos que foram conquistados no papel, mas que continuam sendo negados ao longo dos anos. Por isso o Instituto Faça Parte sugere que:

* Sejam feitas visitas às Câmaras Municipais e entrevistas com as vereadoras para conhecer suas propostas para ajudar as mulheres de sua cidade;

* Divulgar que existem, nas grandes cidades, centros de atendimento para mulheres, onde elas podem denunciar a violência e ter um acompanhamento físico e psicológico;

* Identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres; * Incentivar ações que estimulem as mulheres a buscar alternativas de geração de renda

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

ODM 2 - Educação básica de qualidade para todos

Apenas um em cada cinco jovens entre 15 e 24 anos na Paraíba tem uma escolarização adequada para sua idade. O dado, da Unesco, dá conta de que apenas Alagoas está em situação pior, colocando a Paraíba em segundo lugar no ranking brasileiro da distorção série-idade. Em todo o país, quase dois terços dos jovens apresenta problemas com reprovação e atraso na escola, um reflexo da educação básica de baixa qualidade que se observa em todo o país. Mas a situação é ainda mais complicada, já que o país é o sétimo do mundo em número de analfabetos, sendo que 18 milhões destes nunca passaram pela escola.

E como educação básica de qualidade é um direito universal, este é o tema do segundo Objetivo Do Milênio, que deve ser atingido até 2015, um desafio enorme não apenas para a Paraíba, mas para todo o mundo. Mas há algumas formas de cada um ajudar a chegar lá. Veja algumas sugestões do Instituto Faça Parte:

* Ajudar os educandos a escolher as matérias de que eles mais gostam e têm facilidade. São nessas matérias que eles podem ajudar alunos de séries anteriores;
* Motive seus educandos a atuarem como voluntários;
* Identificar os que estão faltando muito às aulas e incentivá-los a voltar a freqüentar a escola;
* Criar e manter uma biblioteca alegre e acolhedora, e mostrar que a leitura é um prazer;
* Fazer um levantamento dos analfabetos em seu bairro e incentivá-los a freqüentar um curso de alfabetização;
* Mostrar que atividades recreativas e esportivas também são educativas. Disciplina, respeito e cooperação podem ser reforçados nesses momentos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Marivete Santos deixa equipe Claim

Depois de um ano e meio atuando diretamente no Projeto Claim como coordenadora de projetos, a psicóloga Marivete Santos deixou a equipe para alçar novos vôos. Ela foi aprovada no último concurso realizado pela Universidade Federal da Paraíba e tomou posse na última sexta-feira, dia 1º de agosto, no Campus Litoral Norte, ocupando o cargo de técnico administrativo. Por toda a sua contribuição não apenas no processo de formação dos educadores que compõem o projeto, mas também para ajudar a melhorar a condição de vida das comunidades atendidas, a equipe Claim registra o afastamento de Marivete lamentando sua ausência, mas também satisfeita pelo seu sucesso. Com sua saída, quem assume a coordenação de projetos é Angela Brightling.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

ODM 1 - Erradicar a extrema pobreza e a fome

Pelo menos 6 mil paraibanos vivem com menos de R$ 1,25 por dia. Este número é um bom indicativo do tamanho do problema da fome no Estado, já que a renda baixíssima não é suficiente para garantir o pacote nutritivo necessário para que uma pessoa possa se considerar saudável. E este, que é não é uma situação exclusivo dos paraibanos, mas de outros 20 milhões de brasileiros que morrem todos os anos vítimas da falta de uma alimentação adequada, é um dos maiores desafios da humanidade. Por isso mesmo, se tornou o primeiro dos oito Objetivos do Milênio: acabar com a fome e a miséria, que estão intimamente ligados.

Entre as sugestões disponíveis no site do Instituto Faça Parte, os educadores podem encontras as seguintes:

* Elaborar e distribuir material orientando sobre o que é uma boa alimentação
* Buscar parcerias que ajudem a enriquecer a merenda escolar;
* Formar um grupo de mães ou merendeiras que ensinem o melhor aproveitamento dos alimentos, para evitar desperdícios;
* Fazer um Mural da Cidadania em sua escola. Pesquise e divulgue ofertas de trabalho, cursos de capacitação profissional e geração de renda e serviços à comunidade (saúde, documentos, previdência, bolsa-família, etc).

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Claim está engajado no esforço pelos Objetivos do Milênio

Acabar com os maiores problemas mundiais em apenas oito passos até 2015. O que pode parecer impossível é a proposta das Nações Unidas para transformar o mundo com a ajuda de cada um: cidadãos, governos, entidades privadas ou públicas. O desafio, lançado no ano 2000, foi chamado de “Objetivos do Milênio – 8 jeitos de mudar o mundo” e se tornou um guia a ser seguido por quem está comprometido com a mudança.

A lista foi criada durante a reunião da Cúpula do Milênio, realizada em Nova Iorque e reunindo líderes de 191 nações, que oficializaram um pacto para tornar o mundo mais solidário e mais justo. A Concern Universal Brasil também acredita que isso é possível e por isso todos os seus projetos são, de alguma forma, norteados pelos oito princípios estabelecidos pelas Nações Unidas:

1 – Acabar com a fome e a miséria
2 – Educação básica de qualidade para todos
3 – Igualdade entre sexos e valorização da mulher
4 – Reduzir a mortalidade infantil
5 – Melhorar a saúde das gestantes
6 – Combater a Aids, a malária e outras doenças
7 – Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente
8 – Todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento


Para ajudar os educadores do Projeto Claim a conhecer cada um destes oito objetivos, o blog do projeto vai dar mais detalhes de cada um e dicas do que pode ser feito para que eles sejam alcançados. A partir da próxima segunda-feira, dia 4, durante dois meses, a cada semana este espaço vai trazer uma matéria específica sobre cada um dos objetivos. Fique ligado (a) e conheça também outros sites sobre os Objetivos do Milênio:

ODM Brasil - http://www.odmbrasil.org.br/
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - http://www.pnud.org.br/