segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Alunos/as de Bayeux debatem situação da própria escola

“Educação: escola de que forma cidadãos/ãs” foi o tema que norteou a discussão entre mais de 60 alunos da Escola Estadual Tancredo Neves, em Bayeux, que participaram no último dia 22 de um seminário promovido pelo projeto Claim em parceria com o projeto Petir. A atividade foi preparada por adolescentes que participaram de uma oficina temática na Casa da Menina e do Menino e também contou com a participação de cinco adolescentes que são lideranças na comunidade.

A discussão foi gerada a partir de duas perguntas chave: o que você acha da sua escola e o que podemos fazer para melhorar nossa escola. Entre as respostas, os adolescentes indicaram que os professores ensinam bem, mas não contam com o bom comportamento dos alunos. Além disso, também foi avaliado que as salas de aula são pequenas para a quantidade de alunos e que também há problemas estruturais nos banheiros e na biblioteca. A merenda escolar também foi alvo de muitas reclamações.

Em paralelo às queixas, no entanto, os alunos admitiram sua parte de responsabilidade nos problemas e se comprometeram a não quebrar as cadeiras, não pichar paredes e portas. Do outro lado, a diretoria agradeceu as críticas, sugestões e compromissos e propôs que a discussão acontecesse também em outros turnos, além de se comprometer a designar dois professores para falarem em nome da escola na próxima atividade. A estratégia tem o objetivo de sensibilizar os alunos a contribuírem para a solução dos problemas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Lideranças Juvenis discutem saneamento em Sapé

O grupo de lideranças juvenis da Associação Comunitária Nova Vida, em Sapé, participou no último sábado, dia 17, de uma discussão sobre a situação do saneamento básico no bairro em que moram, o Eucalipto. As lideranças demonstraram empoderamento sobre o tema e relataram a realidade de sua comunidade, dando sugestões sobre como os gestores e ao moradores deveriam agir para melhorar o saneamento na cidade, especialmente no seu bairro.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Lideranças rurais debatem desenvolvimento comunitário na Colômbia

Um animado grupo formado por 22 pessoas representando cinco comunidades rurais da Colômbia participou de uma oficina sobre Desenvolvimento Comunitário no último dia 13 de outubro. A atividade reuniu moradores de San Luís, Valle de San Juan e Rovira, que analisaram em conjunto a organização das comissões de ação comunitária e sua importância nas comunidades.
Logo após, no dia 15, os comitês de Direitos Humanos da escola Fabio Lozano, em Piedras, participou de uma oficina sobre os problemas relacionados à água potável e ao saneamento básico. Os comitês, que reúnem jovens estudantes, estão utilizando os meios legais de participação para buscar soluções para o problema e pretendem realizar um fórum sobre a água potável. No mesmo dia, o grupo “Jóvenes en progreso”, da mesma cidade, deu entrada no direito de petição, cobrando das autoridades uma notícia sobre a instalação do Conselho Municipal de Juventude.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Roger reinaugura posto de saúde depois de reforma que atendeu pedido da comunidade

Dois meses depois da audiência com o poder legislativo onde oficializou a solicitação, a comunidade do Baixo Roger, em João Pessoa, pôde conhecer na manhã desta terça-feira, dia 13, o resultado das obras de recuperação da Unidade de Saúde da Família que atende a região. Em funcionamento desde 1981, a unidade passou por sua última reforma há dez anos e por isso se tornou o foco da ação de advocacy da comunidade, acompanhada pelo projeto Claim. O que se viu na inauguração só de longe lembrava as péssimas condições em que as equipes vinham trabalhando, com ambientes tomados pela umidade provocada por muitas infiltrações. Veja nas fotos ao lado o antes e o depois da reforma.


Além da comunidade e da Casa Pequeno Davi, estiveram presentes o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho, e a Secretária Municipal de Saúde, Roseana Meira, além dos vereadores Sandra Marrocos e Tavinho Santos. Ambos os legisladores destacaram a importância da mobilização da comunidade, que atuou de maneira propositiva para a solução do problema de saúde. O articulador político da Casa Pequeno Davi, Mirley Jonnes, também lembrou que a obra era o resultado desta mobilização, aliada com a sensibilidade do poder público.

Uma das principais conquistas apontadas pelas próprias equipes da unidade foi a reserva de uma sala equipada especialmente para a realização de exames citológicos, o que deve atender de forma mais eficaz a população feminina do Roger, já que antes o exame era feito em espaços improvisados. E para compensar o período de dois meses sem este atendimento, no próximo sábado será realizado um mutirão para fazer todos os exames acumulados. Além da pintura das paredes, a obra também garantiu o retelhamento de todo o prédio e o conserto das infiltrações.

Durante a solenidade, o prefeito Ricardo Coutinho, (no canto à esquerda) ouviu o articulador político da Casa Pequeno Davi, Mirley Jonnes, destacar a participação da comunidade na conquista da reforma e a articulação com o poder público.


quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Coello, na Colômbia, discute serviços essenciais com atores chave

O município do Coello, em Tolima, na Colômbia, sediou no dia 1º de outubro seu primeiro encontro de formação para atores chave promovido dentro do Projeto Claim. O evento reuniu 92 pessoas entre funcionários públicos, lideranças comunitárias e jovens de 15 comunidades da área urbana da cidade. A equipe considerou o encontro muito enriquecedor pela diversidade de setores que estavam representados.

A capacitação também foi uma oportunidade de analisar em conjunto questões referentes ao funcionamento dos serviços públicos essenciais. Foram lançadas propostas para solucionar problemas relacionados ao direito à água potável, ao saneamento básico, à saúde e á educação.


Leia o relato completo.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Eucalipto recebe retorno da gestão sobre providências em relação ao PSF

Um encontro entre 58 moradores da comunidade do Eucalipto e gestores de saúde em Sapé marcou a tarde desta terça-feira, dia 6, na Casa Novo Futuro. O objetivo era receber um retorno das solicitações feitas em julho pela Comissão da Advocacy sobre o funcionamento do Programa de Saúde da Família do bairro. Além da comunidade, estiveram presentes a secretária de Saúde, Luzinete, a coordenadora do PSF na cidade, Benalda, o novo médico do bairro, Cezariano, e sua equipe.

A iniciativa da comunidade foi elogiada pelos gestores, que explicaram todas as dificuldades que estão tendo para atender às propostas, que têm como objetivo melhorar a qualidade no atendimento. “Seria muito bom se outras comunidades tomassem essa iniciativa, pois é uma contribuição muito importante para o município”, observou a coordenadora do PSF. Na avaliação da equipe do projeto Claim, houve um bom diálogo entre a comunidade e a secretaria.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Prefeitura refaz promessa de solução para a barreira da Citex

A Secretaria de Infra Estrutura de João Pessoa renovou a promessa de iniciar a obra de contenção da barreira da Citex ainda neste mês de outubro, mas agora, no lugar de um muro de arrimo, serão construídos um muro de contenção e uma escada hídrica, por onde devem fluir as águas das chuvas. Este foi o encaminhamento da gestão depois que os moradores da comunidade realizaram ontem, dia 1º, um ato público em protesto porque as obras, prometidas para o início de agosto, ainda não foram iniciadas.

A barreira coloca em risco a segurança de pelo menos 18 casas da região depois de uma já ter sido destruída. O protesto, marcado por música, bolo, fogos de artifício, distribuição de panfletos e até “Parabéns pra você” marcou os sete meses sem providências no local. Atualmente, 3.822 pessoas moram na comunidade e a iniciativa partiu da comissão que já vem discutindo o Plano de Advocacy da comunidade.

A primeira vez que a barreira cedeu sobre as casas foi em 2002 e desde então, todo ano a comunidade fica sob a mesma preocupação quando as chuvas começam. Este ano, ela voltou a ceder em fevereiro e as condições se agravaram com o início das chuvas, em maio, quando uma casa chegou a ser derrubada. Doze famílias continuam morando ao pé da barreira porque não têm para onde ir, apesar da Defesa Civil ter interditado mais algumas casas, mas as seis famílias da parte de cima também correm o risco de suas residências desabarem junto com o barro.

Desde o mês de junho a comunidade tem se articulado com várias secretarias municipais, entre elas as de Habitação e de Infra Estrutura, para saber que providências estavam sendo tomadas. O temor da comunidade é que as casas sejam desocupadas e eles nunca mais possam voltar ao local.